A mineração trouxe milhares de portugueses para o Sudeste do Brasil e estimulou o crescimento do mercado interno. Entretanto, grande parte do ouro acabou nas mãos de Portugal e da Inglaterra.
O Tratado de Methuen possibilitou que a Inglaterra conseguisse bastante ouro do Brasil, já que, devido a esse tratado, Portugal se viu subordinado ao governo Britânico. Para reconquistar a sua independência, os portugueses precisaram do apoio inglês, que por sua parte queria algo em troca. Portugal se viu obrigado a assinar tratados que cediam amplas vantagens econômicas aos ingleses, como boa parte do ouro obtido no Brasil.
Nessa época o Brasil era também grande exportador de açúcar, tabaco e algodão. No fim do século, a mineração estava em grande decadência. A agro-exportação voltava a liderar a economia do país.
O açúcar era o segundo produto mais importante de exportação do país, depois do ouro. O algodão, matéria-prima da indústria têxtil, era plantado em grande parte do Nordeste. Grande parte do algodão era exportado devido ao fato de Portugal proibir a fabricação de tecidos no Brasil.
Para tentar controlar de perto a mineração, em 1763 o governo de Lisboa decretou o Rio de Janeiro como a nova capital do Brasil, ao invés de Salvador. A mineração contribuiu para o crescimento econômico e populacional do RJ, MG e SP.
A mineração condicionou também o surgimento dos caminhos da Estrada Real, criada pelos portugueses com o intuito de fiscalizar a circulação das riquezas e mercadorias (ouro e diamante) que transitavam entre Minas Gerais e o litoral do Rio de Janeiro, por onde saíam os navios para Portugal. Outros interesses da Coroa Portuguesa em controlar esses caminhos eram: garantir o monopólio de produtos e controlar a cobrança de impostos sobre a produção de ouro.
Os cariocas do século XVIII viviam numa cidade em constante crescimento graças ao comércio e a navegação. Pelo seu porto entravam mercadorias portuguesas e de outras regiões da Colônia.
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